19 setembro 2011

ATUALIZAÇÕES - QUARTA FEIRA - 21.09.2011

Calote na Fundação Roberto Marinho?




Do sítio Os amigos do presidente Lula:

A Fundação Roberto Marinho fez um convênio com o Ministério Turismo, e recebeu R$ 17 milhões dos cofres públicos de 2009 até o primeiro semestre deste ano.

Com o dinheiro, a ONG ligada à TV Globo deveria qualificar 80 mil profissionais, autônomos e estudantes de turismo, gastronomia e hotelaria, em cursos online de inglês e espanhol, para a Copa de 2014.

Esse projeto recebeu o nome de Olá, Turista! e já encerrou suas atividades.

No entanto não existe na internet inteira, nem no site da ONG (sem qualquer prestação de contas com transparência), nem nos sites de controle do governo federal, nem no TCU, nenhuma prestação de contas disponível (pelo menos até o momento) para o cidadão saber como esses R$ 17 milhões foram gastos e se de fato foram treinadas 80 mil pessoas, ajudando a combater a corrupção e o desvio do dinheiro público.

Mas o twitter oficial do projeto "Olá, Turista!" traz uma informação alarmante: para quem deveria ter treinado 80 mil pessoas, estava com dificuldades em encontrar guias de turismo que fizeram o curso.

Está na hora da CGU auditar e o TCU examinar com rigor estas contas. E, se confirmadas as suspeitas, exigir o dinheiro de volta aos cofres públicos de convênios se propondo a treinar dezenas de milhares de pessoas, e só treinam uns "gatos pingados".




Presos cubanos: Maradona apela a
Obama



Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne


O gigante do futebol argentino e mundial, Diego Armando Maradona, somou-se à campanha internacional pela liberdade dos Cinco Patriotas ao enviar uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em que pede para acabar com a injustiça que já dura mais de 13 anos.

No texto, Maradona afirma que “você, Senhor Presidente, tem a oportunidade de mudar a história das relações entre seu país e à República de Cuba. Toda a América Latina observa-o e confia que compreenderá a gravidade destes atos.

Respeitosamente peço que, usando seus poderes constitucionais, liberte imediatamente Geraldo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, e que a justiça seja finalmente feita".

Desta maneira, Maradona se une ao clamor internacional ao completar 13 anos da cruel e injusta prisão dos Cinco, quando foram negados seus direitos a um julgamento justo e condenados sem provas por atos que não cometeram.

Outras personalidades argentinas que exigiram a liberdade são, entre outras, o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel; Hebe de Bonafini, presidenta da Associação Mães da Plaza de Mayo; Estela de Carlotto, presidenta da Avó de Plaza de Mayo; Leandro Despouy, auditor geral da Nación, bem como dezenas de deputados, senadores, dirigentes de organizações políticas, sindicais, sociais, universitárias, etc.



Folha: notícia em pé de página


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Os nossos jornais são, realmente, o máximo. Fizeram uma “revolução silenciosa” e aboliram o padrão mundial de jornalismo que se implantou pelo mundo – aqui, pelas mãos de Pompeu de Souza e Luis Paulistano, dois marcos do jornalismo. Os nossos velhos “narizes de cera” deram lugar ao “lead” e à ideia da pirâmide invertida na informação: o mais importante vem primeiro.

Hoje, por exemplo, a reportagem “Com alta de imposto, governo compensou extinção da CPMF“, da Folha, tem de ser lida até o último parágrafo para que você saiba sobre quem incidiu a tal “alta de imposto”.

E descobrir que não foi sobre você, amigo leitor.

A matéria está correta no conteúdo, mas é construída dentro da linha de pensamento dominante de explorar a famosa “carga tributária” que faz a União arrecadar cada vez mais impostos.

Mas, se você olhar bem, a matéria só tem dados que contém mudanças sadias na estrutura dos impostos e das receitas da União.

A primeira é a de que as estatais passaram, como deve ser, a dar melhores resultados financeiros para seu dono: o Governo brasileiro.

A segunda é que o Imposto sobre Operações Financeiras passou a arrecadar mais não tanto em função da elevação das alíquotas, simplesmente, mas sobre a expansão do crédito no país – e sem contar o imobiliário, que é isento de imposto, para pessoas físicas. O estoque das operações de crédito no Brasil, desde 2006, mais do que dobrou, passando de R$ 733 bilhões em dezembro daquele ano, para R$ 1,7 trilhão, em dezembro de 2010.

Logo, a arrecadação do imposto ter também mais do que dobrado não é essencialmente resultado da elevação da alíquota em 0,38% para compensar a CPMF, mas da expansão imensa sofrida pela base da tributação.

Por último, ficamos sabendo que este aumento da carga tributária está incidindo – vejam que coisa absurda – sobre o lucro dos bancos, que tiveram elevada de 9% para 15% a alíquota de sua Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL. Como os bancos vêm registrando lucros recordes balanço após balanço, também é lógico que a arrecadação suba e, como se vê, sem comprometer em nada a invejável saúde financeira de que desfrutam.

A matéria, repito, contém todos os dados verdadeiros, inclusive o de que a expansão da arrecadação se deve ao nível mais elevado de atividade econômica.

Mas dá um trabalho danado para a gente poder entender uma coisa básica quando se trata de imposto: quem o está pagando.






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Ato denuncia a corrupção da mídia

Por Cecilia Figueiredo, no sítio Linha Direta:

O vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, foi palco na tarde deste sábado (17) de mais uma manifestação em favor da democratização da comunicação no Brasil, com a aprovação de um marco regulatório, o fim da imparcialidade nas coberturas, e do golpismo midiático.

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