10 abril 2012

POLÍTICA, IMPRENSA E JUDICIÁRIO

COINCIDÊNCIA?


Após as prisões do contraventor Carlinhos Cachoeira, e de seus arapongas,
a revista Veja não apresentou mais nenhuma capa com escândalos 
estampados. Está faltando criatividade, ou os responsáveis pela criação
estão impossibilitados de telefonar para o Policarpo?
  

O denuncismo some da capa da Veja




Por José Augusto, no blog Os amigos do presidente Lula:

Desde que Carlinhos Cachoeira foi preso, no dia 29 de fevereiro de 2012, na operação Monte Carlo da Polícia Federal, a revista Veja já soltou 6 edições, e nenhuma capa é dedicada a denúncias de corrupção.



Mas há uma pauta abundante neste período envolvendo o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, tratada, sobretudo, pela revista Carta Capital, mas não só por ela. Até o Jornal Nacional tem se dedicado ao tema.

Parece que a revista Veja ficou acéfala no que entende ser "jornalismo investigativo", depois da prisão de Cachoeira e dos arapongas Jairo Martins e Dadá.

Mais do que acéfala, está dando uma enorme bandeira de que tem muito a esconder sobre as relações entre seu editor-chefe Policarpo Júnior e Carlinhos Cachoeira. Segundo Luis Nassif, Policarpo teria trocado em torno de 200 telefonemas com Cachoeira no período investigado.

A revista já admitiu, defensivamente, que Policarpo e Cachoeira trocavam figurinhas. A revista diz que seriam relações legítimas entre jornalista e fonte. Mas como explicar a notória má vontade da revista em noticiar o caso, tendo um jornalista tão íntimo com os intestinos da organização criminosa (segundo o Ministério Público)?

A revista Veja, pródiga em divulgar até grampos ilegais, não revela um único diálogo entre o bicheiro e seu editor-chefe.









ENQUANTO ISSO ...

Leia abaixo, postagem tirada do blog de Paulo Henrique Amorim, onde vemos que essa "amizade" entre Cachoeira, Demóstenes e
Perilo´é de longa data. O governador Perilo, em 2000, pretendia
entregar ao Cachoeira o monopólio de jogos de azar, inclusive
caça-niqueis. O MP de Goiás impetrou uma ação de inconstitu-
cionalidade, que se encontra no Supremo, no colo de Gilmar.
O que podemos esperar?  







Como se sabe, o brindeiro Gurgel só se coçou para investigar o Demóstenes depois que a oposição ameaçou criar uma crise institucional e investigar o próprio brindeiro Gurgel.

Como se sabe, o brindeiro Gurgel fala grosso com o Lupi e o Orlando e fino com o Demóstenes.

E é o Procurador, Procurador Geral da República.

(Será que existe uma Eliana Calmon para Procuradores ?)

Este Conversa Afiada já tinha observado que o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo tinha a oportunidade histórica de enforcar o Demóstenes.

Pois, não é que o G1 (“G” de Globo) lembra que, além do Brindeiro e do ex-Supremo, também o Presidente Peluzo, aquele que permitiu o advento da Heroína da Bahia, Eliana Calmon, até o Peluzo se deixou imobilizar diante do Complexo Demóstenes-Cachoeira-Perillo ?

Decisão sobre jogos de Cachoeira se arrasta no Supremo


Marconi Perillo, governador de Goiás, autorizou em 2000 exploração de caça-níqueis


BRASÍLIA – Uma ação iniciada pelo Ministério Público de Goiás tramita desde 2005 no Supremo Tribunal Federal (STF) tentando anular lei daquele estado que autoriza a exploração de loterias instantâneas. Naquele ano, chegou ao ministro Cezar Peluso, que, como relator escolhido para o caso, deixou o processo parado por cinco anos, até que ele foi redistribuído e caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes – que mandou arquivar a ação do MP. Sem entrar no mérito sobre a validade ou não da legislação estadual, Gilmar tomou a decisão com base em falhas processuais. A lei e o decreto que regulamentou essa norma foram assinados, em 2000, pelo então governador Marconi Perillo (PSDB), eleito para novo mandato em 2010. A legislação abria brecha para que o governo contratasse empresa para explorar até mesmo caça-níqueis, segundo promotores. A principal beneficiada seria a empresa Gerplan, que pertencia ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.


Apesar da lei aprovada e do decreto assinado, Marconi Perillo não levou adiante a exploração das loterias instantâneas. O governo de Goiás argumenta que não pôs a norma em prática por recomendação dos próprios promotores, que advertiam sobre a existência de brecha na lei para a exploração de caça-níqueis. Ainda assim, o processo judicial se arrasta até hoje, e, agora, a Advocacia Geral da União (AGU) pede ao ministro Gilmar Mendes que reconsidere a decisão.


AGU diz que houve fraude processual


A Gerplan – Gerenciamento e Planejamento Ltda. é citada em relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como uma das empresas que serviam às atividades de Carlinhos Cachoeira, preso desde 29 de fevereiro sob a acusação de liderar esquema de exploração de jogos de azar em Goiás. De acordo com o relatório da PF, a Gerplan já está desativada. O artigo 4º do decreto 5.282 prevê que, entre as modalidades de loteria que poderiam ser exploradas em Goiás, estava a loteria de terminal ou videoloteria, “que consiste na utilização de equipamento ou terminal de apostas, dotado de vídeo, capaz de demonstrar o resultado de combinação de números, palavras, símbolos ou figuras”.


A polêmica foi parar no STF em 2005, depois que o MP recorreu ao Tribunal de Justiça de Goiás para questionar decisão da primeira instância, que, em 2002, considerou válida a norma editada por Perillo. E só subiu ao STF porque a AGU entrou como parte interessada, uma vez que a Constituição permite exclusivamente à União legislar sobre a exploração de loterias. Em 2007, a Suprema Corte reforçou a lei, ao julgar procedente Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo mesmo MP de Goiás, contra todas as leis estaduais que versavam sobre jogos.



Fonte: www.conversaafiada.com.br























Saiu no Estadão:

Márcio Thomaz Bastos pede ao STJ libertação de Cachoeira


Ex-ministro da Justiça no governo Lula advogado protocolou um pedido de habeas corpus no STJ


Mariângela Galluci, de O Estado de S.Paulo


A defesa do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pediu nesta segunda-feira, 9, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determine a sua libertação. Preso em fevereiro durante a operação Monte Carlo, Cachoeira está atualmente no presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.


Advogado do empresário, o ex-ministro da Justiça no governo Lula Márcio Thomaz Bastos protocolou um pedido de habeas corpus no STJ. Cachoeira é investigado por suspeita de comandar uma rede de jogos ilegais com máquinas caça-níqueis no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, Tocantins, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Pará.


A defesa do empresário já tentou outras vezes libertá-lo da prisão, mas até agora não obteve sucesso. Em março, o Tribunal Regional Federal (TRF) rejeitou um pedido de soltura de Cachoeira. O Ministério Público Federal posicionou-se contra o requerimento argumentando que a prisão era necessária para garantir a ordem pública.








Fonte: www.conversaafiada.com.br








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