Quem se entubou foi o El País
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Ódio.
O que levou o jornal espanhol El País a publicar uma foto falsa de Chávez entubado no hospital, numa das maiores barrigadas da história do jornalismo, foi a raiva que seus editores têm dele, Chávez.
Chávez representa, ideologicamente, o oposto do conservadorismo mofado do El País. A forma como o jornal trata Chávez remete à truculência desonesta com que a Globo fala dele.
À inépcia editorial o El País juntou a grosseria torrencial. O jornal se desculpou a seus leitores pela falha histórica, mas não a Chávez, a seus familiares e ao povo venezuelano.
Um vigarista italiano que fabricou entrevistas com celebridades até ser descoberto reivindicou a autoria intelectual do crime jornalístico.
Ele disse que inventou uma foto a partir de um e a pôs em circulação nos subterrâneos do mundo dos jornais. Afirmou ter ficado surpreso ao vê-la na primeira página do El País.
A versão do jornal é que foi vítima de uma trapaça de uma agência fotográfica que teria cobrado 30 000 euros pela imagem sensacional.
Um homem aparece entubado. Ele parece com Chávez, como tantos mestiços venezuelanos. E foi como Chávez que o El País o identificou.
Não tivesse o governo venezuelano descoberto a origem da imagem – um vídeo do YouTube com um doente parecido com Chávez – e a falsificação teria conquistado ares de verdade.
A oposição venezuelana diria que ali estava a prova de que Chávez está semimorto, e o El País se gabaria de um furo extraordinário. A foto ficou meia hora no site do jornal. E os exemplares em que ela aparecia na primeira página foram recolhidos, num vexame sensacional.
A justiça prevaleceu, e quem terminou entubado não foi Chávez – mas o arrogante, insolente, medíocre jornal espanhol.
O que levou o jornal espanhol El País a publicar uma foto falsa de Chávez entubado no hospital, numa das maiores barrigadas da história do jornalismo, foi a raiva que seus editores têm dele, Chávez.
Chávez representa, ideologicamente, o oposto do conservadorismo mofado do El País. A forma como o jornal trata Chávez remete à truculência desonesta com que a Globo fala dele.
À inépcia editorial o El País juntou a grosseria torrencial. O jornal se desculpou a seus leitores pela falha histórica, mas não a Chávez, a seus familiares e ao povo venezuelano.
Um vigarista italiano que fabricou entrevistas com celebridades até ser descoberto reivindicou a autoria intelectual do crime jornalístico.
Ele disse que inventou uma foto a partir de um e a pôs em circulação nos subterrâneos do mundo dos jornais. Afirmou ter ficado surpreso ao vê-la na primeira página do El País.
A versão do jornal é que foi vítima de uma trapaça de uma agência fotográfica que teria cobrado 30 000 euros pela imagem sensacional.
Um homem aparece entubado. Ele parece com Chávez, como tantos mestiços venezuelanos. E foi como Chávez que o El País o identificou.
Não tivesse o governo venezuelano descoberto a origem da imagem – um vídeo do YouTube com um doente parecido com Chávez – e a falsificação teria conquistado ares de verdade.
A oposição venezuelana diria que ali estava a prova de que Chávez está semimorto, e o El País se gabaria de um furo extraordinário. A foto ficou meia hora no site do jornal. E os exemplares em que ela aparecia na primeira página foram recolhidos, num vexame sensacional.
A justiça prevaleceu, e quem terminou entubado não foi Chávez – mas o arrogante, insolente, medíocre jornal espanhol.
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