O QUE HÁ PARA LER

Nesta edição, recomendo a entrevista da economista Maria da Conceição Tavares, concedida ao
site CARTAMAIOR, onde, sempre lúcida e antenada, discorre sobre o momento e o futuro da
economia mundial, a visita de Obama e o Brasil de Dilma. Com a franqueza de sempre.

Na seção POLÍTICA, três artigos discorrem sobre o comportamento das elites diante da derrota na
eleição presidencial, tentando ressuscitar mortos e criar medos, ainda assobradas com espectro do
ex-presidente Lula (O ESPECTRO LULA, de Emir Sader); Leandro Fortes analisa a participação
da presidenta no regabofe de aniversário da FSP, onde ela é tratada de forma desrespeitosa, aliás,
como o Lula também era (DILMA NA COVA DOS LEÕES); finalmente, no terceiro artigo, Mau-
rício Dias detecta algumas arestas, alguns entraves no relacionamento do PT com o novo governo
(MAUS HUMORES À ESQUERDA).

Numa crônica interessante, Rodrigo Vianna discorre sobre o isolamento das pessoas na cidade
grande, a partir do caso do atropelamento de ciclistas em Porto Alegre (O MEDO, O CARRO
E O ISOLAMENTO SOCIAL). O mundo tá complicado.

A partir da tragédia ocorrida no Japão, os efeitos colaterais estão aí para desencadear discussões
as mais variadas, entre elas o perigo da radiação nuclear, oriunda de usinas instaladas em áreas
de risco (JAPÃO: 65 ANOS DEPOIS, O QUE APRENDEMOS?), de Amy Goodman.

Temos, também, Mino Carta com sua categoria de sempre, falando sobre nossa velha grande
mídia nativa, a propósito das "informações" prestadas por "ilustres jornalistas" à "sucursal" da
assessoria de imprensa da Casa Branca, instalada na embaixada americana em Brasília, a respeito
das nossas sucessões presidencias (VALE A PENA SER JORNALISTA NO BRASIL?)
Haja aspas!  

LEIAM E OPINEM!