02 outubro 2010

CARTA DA CONCHICHINA

Caro irmão,

Perplexo e pasmo, estou daqui a olhar o momento que o Brasil vive. Depois de ultrapassar, com galhardia e poucos sobressaltos, a turbulência econômica dos anos 2008/9, turbulência essa perpetrada pelo "deus"
mercado, tão caro às nossas retrógradas e golpistas elites.

Vejo, com apreensão, a possibilidade do nosso País perder uma excelente oportunidade,espero estar errado, de continuar a avançar rumo ao seu merecido lugar no concerto das grandes nações. Pois, qualquer
que seja o resultado das eleições, antevejo um País dividido após o pleito. Ouso dizer, sem medo de errar, por culpa única e exclusiva dessas elites, repito,retrógradas e golpistas.

Talvez, pelo fato do Brasil ser o País do futebol, essas elites, proprietárias dos "maiores" meios de comunicação, querem ganhar "o jogo" com um gol de mão, em impedimento, nos acréscimos da partida. O impor-
tante é ganhar. Não interessa por quais meios: ilicitudes,manipulações, trapaças e tapetões (nisso, contando com o beneplácito da dita Justiça dos poderosos).

Essa divisão, tão desejada pela oposição política, com o apoio, incentivo e orientação da mídia, como podemos notar acompanhando o noticiário, é expressa nos comentários preconceituosos ao alegar que o povo
brasileiro não sabe votar. Eu pergunto: onde foram buscar os votos que elegeram FHC duas vezes, sempre no primeiro turno? Na Suiça? Ou, agora, o povo desaprendeu a votar?

Votemos e esperemos a decisão das urnas, agora, eletrônicas. Se o povo, ao contrário do que desejam as elites (isso já está me irritando mas, fazer o quê?) optar por conceder mais um mandato ao atual grupo político que governa o Brasil, muito bem!Estará exercendo o seu direito constitucional, ao contrário do Sr. Sérgio Motta, de triste memória, que desejava 20 anos de poder para os tucanos. Mas, isso as... você sabe a quem eu quero me referir, não consideram uma afronta, acham normal.

Vida longa para o seu blog.


Ass. Amphilóphilo Boaventura

Conchichina, madrugada do dia 03 de outubro de 2010

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