27 dezembro 2014

A "ELEIÇÃO" DE AÉCIO

A piada do ano atropelou na reta final: Aécio é o pior senador até para a Veja

 
 
27 de dezembro de 2014 | 11:23 Autor: Fernando Brito, no TIJOLAÇO 
napoleaodehospicio
Quero pedir, de público, desculpas ao Paulo Henrique Amorim. E ao Miguel, que publicou sobre o tema semque eu visse senão na hora de postar.
Mas não dá para deixar passar.
Quando vi a chamada dizendo que Aécio tinha sido “eleito” – é bom botar entre aspas, senão ele entra com mais uma ação judicial pedindo o cargo – o pior senador do ranking da revista Veja, achei que era gozação.
Ou que o Bessinha e suas charges tinham tirado folga de Natal e estavam sem piada.eixos-atuacao
Mas fui ver e – batata! – ele, o herói da revista, é mesmo o pior entre os 74 senadores analisadossegundo os critérios que ela própria estabelece. e que reproduzo no quadro aí ao lado.
Não que a lista valha grande coisa, mas Aécio não valer nada numa lista que não vale quase nada é quase uma demonstração matemática de que zero elevado a qualquer número é zero.
Neste caso, porém, é apenas uma prova do teorema que, antes das eleições, a gente já observava: não importava com quem, servia à direita brasileira qualquer um, desde que não fosse dar continuidade ao período da história brasileira que se iniciou em 2002.
Porque aqui não se trata de como dirigir um país.
Trata-se de enfrentar a dureza de termos um país ou  gozar do conforto e dos rapapés dados a quem nos mantenha como uma colônia.
Por isso mesmo é uma tolice a história, a que sempre apelam,  de “gestão”.
Claro que é importante saber gerir, administrar, e também  neste quesito a tucanagem leva zero.
Um governo no Brasil ou em qualquer parte do mundo deve ser eficiente, honesto e zeloso, não é isso o que faz dele de esquerda ou de direita.
Aqui, porém, precisa ser um catalisador das vontades e aspirações de um povo que ainda não acabou de se construir e de um país que ainda conserva estruturas e pensamentos coloniais sombreando sua própria luz.
O Brasil precisa de símbolos, sinais, personagens, bandeiras que nos transformem.
Não de gente que faça, apenas, funcionar “direitinho” a máquina de moer seres humanos que sempre foi este país.
 
PS. Para que ninguém duvide, reproduzo o ranking da “Veja”. Ande com a barrinha até o final para ver a nota do “Varão das Alterosas”

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